Calor e falta de abastecimentos arrasam

com a 5ª Meia Maratona do Douro.

Uma prova que tinha tudo para ser a melhor meia maratona de Portugal ficou comprometida por uma fraca organização. Com início marcado para as 11 horas, já era de prever uma temperatura a rondar os 28º, pelo que os responsáveis pela prova deveriam garantir, pelo menos, abastecimento de líquido de 5 em 5 kms e em algumas zonas intercalar com esponjas e abastecimento sólido.

A realidade foi totalmente diferente. Houve um abastecimento aos 5kms que não chegou para todos e um outro aos 8kms que chegou para alguns, assim houveram atletas que tiveram de fazer os 21,097 Kms, debaixo de intenso calor e tendo apenas uma garrafa de 25cl para se hidratarem.

Como consequência da falta de abastecimentos líquidos,  seis concorrentes tivessem que receber assistência hospitalar.

Numa prova em terminara 1223 atletas, nem todos, no final da prova, tiveram acesso a uma garrafa de água, nem aos prometidos brindes.

Devemos fazer notar que nem só os que terminam na frente da prova é que são atletas.

Para a história competitiva da prova fica a atleta portuguesa Inês Monteiro, no sector feminino, e o queniano Agnos Kaptich, no masculino, que foram os grandes vencedores.

O sector feminino foi dominado pelas atletas nacionais, com Inês Monteiro a ultrapassar Fernanda Ribeiro na segunda metade da prova, terminando em 1:12.55 horas, com 29 segundos de vantagem sobre a antiga campeã olímpica.

Anália Rosa completou o pódio, ao terminar na terceira posição, com 1:14.55 horas.

Na prova masculina, o atleta africano cedo se destacou para ganhar em 1:04.24 horas, seguido de Rui Pedro Silva, com 1:05.00, e de outro queniano, David Bowen.

Paulo Gomes, na sexta posição, foi o segundo melhor entre os portugueses.

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